
A raiz de que fala João é a parte em que a árvore e os ramos se fixam e crescem, servindo de parábola de Abraão e da aliança que Deus firmou com ele. Foi essa raiz ou fundação que os líderes judaicos reivindicaram, quando João lhes resistiu: "Somos descendentes de Abraão" (Jo 8:33). Por árvore entendemos a descendência do tronco de Abraão segundo a carne. Infelizmente, porém, o povo judeu tornou-se "árvore má" (Mt 7:17) e corrupta, devendo, portanto, ser derrubada. No machado que toca as árvores temos simbolizados os instrumentos que Deus usou para tratar com aqueles que, a despeito de seus direitos e privilégios de Abraão, eram árvores infrutíferas (SI 17:14). A Palavra de Deus, mais afiada que espada de dois gumes, era o machado que ele usou para derrubar a árvore má e sem frutos. "... com as palavras da minha boca os matei..." (Os 6:5). A sua verdade é tanto cheiro de vida para a vida quanto cheiro de morte para a morte (2Co 2:16). Mas nesse fato descansamos e nos regozijamos, pois o machado está nas mãos de um Deus justo. Nestes dias de tanta corrupção e infrutividade, o desejo de Deus é fazer de nós seus martelos e suas armas de guerra (Jr 51:20,24). Cristo, a pedra cortada do monte, é o machado de Deus para destruir os poderes que se opõem ao estabelecimento do seu reino e se põem no seu caminho. SEJA DEUS VERDADEIRO!
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