Essa condenação não é de leitura lá muito agradável. Que figura de linguagem para usar em referência a homens, e ainda mais a homens religiosos — VÍBORAS! Quando, porém, João usa a expressão "raça de víboras", está bem ciente do caráter imutável daqueles que tentaram frustrar o estabelecimento do reino de Deus. A hipocrisia era a sua raiz cancerosa, e a única esperança de erradicação era uma operação cirúrgica, pois não seriam avisados para fugirem da ira vindoura. Apesar de se alegarem descendência de um consagrado progenitor, João os denomina raça de víboras. Como diz G. H. Lang: "Herdaram um espírito perverso inteiramente inútil, absolutamente perigoso, capaz somente de causar dor e morte. Eram os verdadeiros descendentes dos antepassados apresentados por Isaías (59:1-8)". Como esse termo —víboras— deve ter sido doloroso para aqueles escribas e fariseus assim que viram o batismo de João! Como víboras, estavam mais ligados àquela antiga serpente, o diabo, que a Abraão.
SEJA DEUS VERDADEIRO!
FONTE: Todas as Parábolas da Bíblia de Herbert Lockyer
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